A Alfândega da Receita Federal em Itajaí localizou na manhã desta segunda-feira 1,1 tonelada de cocaína pura escondida em uma carga de abacaxis em calda, que seria enviada do porto de Navegantes à Espanha. É a maior apreensão de cocaína já feita em Santa Catarina, e uma das maiores do país _ a terceira grande apreensão de drogas feita pela Receita no terminal este ano.
Ao todo, 12 contêineres foram interceptados. Depois de passarem por inspeção com scanner, 10 foram liberados e dois ficaram retidos para conferência física. A carga foi submetida ao cão farejador da Polícia Federal de Itajaí, que indicou o esconderijo dos pacotes.
O material apreendido ficará a cargo da PF, que tomará as providências para responsabilização criminal. À Receita cabem as sanções administrativas.
O delegado Alexandre Braga, responsável pela delegacia da PF em Itajaí, é o responsável pelos dois outros inquéritos que apuram o envio de drogas através da Portonave, em Navegantes. Segundo ele, nenhuma hipótese será descartada _ o que significa que as investigações estão sendo levadas sem restrições. A polícia entende que operadores da carga podem ter sido envolvidos de boa fé, mas todas as etapas de envio serão analisadas.
A PF acredita em uma ¿migração¿ das exportações de drogas entre os portos. O que explicaria por que as interceptações se tornaram mais comuns em Navegantes. Até então, o porto em que ocorriam mais apreensões no país era Santos.
Para a PF, o ponto em comum entre as três apreensões na Portonave é o ¿profissionalismo¿ em esconder a droga. Em todos os casos, o carregamento só foi descoberto porque houve uma análise da Receita que indicou inconsistência e encorajou a abertura dos contêineres.
Mais controle
A polícia pretende intensificar o controle em Navegantes para interceptar cargas que possam estar escapando às análises de risco. Uma das possibilidades é adotar uma operação semelhante à foi feita pela PF em Santos, em que 100% das cargas passaram a ser analisadas por scanner antes de serem liberadas para embarque.
A carga foi vistoriada devido a investigações da Receita, que indicaram que o carregamento de abacaxis tinha um representante legal em comum com a carga de bobinas de aço, interceptada na semana passada, em que foram localizados 300 quilos de cocaína.
De acordo com nota emitida pela Receita, uma das empresas exportadoras atua no comércio de tecidos e só havia realizado duas exportações nos últimos dois anos. Chamou atenção dos fiscais o fato de ela estar enviando ao exterior frutas em calda.Cão localizou droga
Ao todo, 12 contêineres foram interceptados. Depois de passarem por inspeção com scanner, 10 foram liberados e dois ficaram retidos para conferência física. A carga foi submetida ao cão farejador da Polícia Federal de Itajaí, que indicou o esconderijo dos pacotes.
O material apreendido ficará a cargo da PF, que tomará as providências para responsabilização criminal. À Receita cabem as sanções administrativas.
O delegado Alexandre Braga, responsável pela delegacia da PF em Itajaí, é o responsável pelos dois outros inquéritos que apuram o envio de drogas através da Portonave, em Navegantes. Segundo ele, nenhuma hipótese será descartada _ o que significa que as investigações estão sendo levadas sem restrições. A polícia entende que operadores da carga podem ter sido envolvidos de boa fé, mas todas as etapas de envio serão analisadas.
A PF acredita em uma ¿migração¿ das exportações de drogas entre os portos. O que explicaria por que as interceptações se tornaram mais comuns em Navegantes. Até então, o porto em que ocorriam mais apreensões no país era Santos.
Para a PF, o ponto em comum entre as três apreensões na Portonave é o ¿profissionalismo¿ em esconder a droga. Em todos os casos, o carregamento só foi descoberto porque houve uma análise da Receita que indicou inconsistência e encorajou a abertura dos contêineres.
Mais controle
A polícia pretende intensificar o controle em Navegantes para interceptar cargas que possam estar escapando às análises de risco. Uma das possibilidades é adotar uma operação semelhante à foi feita pela PF em Santos, em que 100% das cargas passaram a ser analisadas por scanner antes de serem liberadas para embarque.
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