Anúncio tá rolando no Facebook. Em fevereiro, polícia Civil já tinha prendido gangue que vende as terras invadidas
Mesmo depois da operação Terra Prometida, da polícia Civil, que
desmantelou uma quadrilha que vendia lotes irregulares em Navegantes,
espertinhos voltaram a tentar vender casinhas na invasão.
Os anúncios estão sendo feitos em grupos de vendas pelo Facebook, onde são postadas as fotos dos imóveis irregulares. Um deles mostra a foto de uma casa de madeira, no final da rua Antônio Vicente dos Passos Filhos, no bairro Meia Praia.
Quem percebeu que tinha alguma coisa estranha no ar foi um morador de Navega, que é corretor de imóveis e diz conhecer bem o bairro. Quando viu a foto logo se ligou que se tratava da uma casa em área invadida.
O DIARINHO foi até o local e confirmou que a casa está à venda. Não havia ninguém no local. O telefone de contato no anúncio tem o código 91, que é do estado do Pará. “São pessosa de fora vendendo para prejudicar outras pessoas que tem o sonho da casa própria”, diz o denunciante.
O corretor diz que os casebres na região são irregulares porque foram construídos em áreas públicas. As pessoas que compraram casas no local tem só um recibo de compra em venda, que não vale nada como documento de propriedade do imóvel.
Segundo o corretor, tem grupos cercando as áreas e colocando casas à venda. Com isso, toda semana chega gente nova na invasão. “Não é coisa boa para comprar. É golpe”, alertou.
Quadrilha
Na operação da polícia Civil no começo do ano, nove pessoas foram presas por envolvimento na venda de lotes invadidos. A ação partiu após denúncia do Ministério Público que identificou a atuação de um grupo que se apossava dos terrenos para vender. A promessa aos compradores era que tudo era legalizado, conforme contaram 20 testemunhas ouvidas pela promotoria.
Os lotes eram vendidos por cerca de R$ 15 mil. As vendas ilegais envolviam lotes em áreas conhecidas como Monte Sião e Nova Canaã, nos bairros São Paulo e Meia Praia.
Conforme as investigações, os vendedores tinham ligação com o tráfico de drogas e em ocorrências de furtos e roubos. Eles ameaçavam os compradores caso as prestações não fossem pagas em dia.
Junto com a quadrilha, foram apreendidos documentos e até um livro caixa com informações de compradores e pagamentos. O grupo foi indiciado por estelionato, organização criminosa, tráfico de drogas e crime ambiental.
O delegado Rodrigo Coronha, da delegacia de Navegantes, investiga a venda de lotes em áreas invadidas, mas ele não estava na delegacia na sexta-feira e não atendeu ao telefone celular.
Os anúncios estão sendo feitos em grupos de vendas pelo Facebook, onde são postadas as fotos dos imóveis irregulares. Um deles mostra a foto de uma casa de madeira, no final da rua Antônio Vicente dos Passos Filhos, no bairro Meia Praia.
Quem percebeu que tinha alguma coisa estranha no ar foi um morador de Navega, que é corretor de imóveis e diz conhecer bem o bairro. Quando viu a foto logo se ligou que se tratava da uma casa em área invadida.
O DIARINHO foi até o local e confirmou que a casa está à venda. Não havia ninguém no local. O telefone de contato no anúncio tem o código 91, que é do estado do Pará. “São pessosa de fora vendendo para prejudicar outras pessoas que tem o sonho da casa própria”, diz o denunciante.
O corretor diz que os casebres na região são irregulares porque foram construídos em áreas públicas. As pessoas que compraram casas no local tem só um recibo de compra em venda, que não vale nada como documento de propriedade do imóvel.
Segundo o corretor, tem grupos cercando as áreas e colocando casas à venda. Com isso, toda semana chega gente nova na invasão. “Não é coisa boa para comprar. É golpe”, alertou.
Quadrilha
Na operação da polícia Civil no começo do ano, nove pessoas foram presas por envolvimento na venda de lotes invadidos. A ação partiu após denúncia do Ministério Público que identificou a atuação de um grupo que se apossava dos terrenos para vender. A promessa aos compradores era que tudo era legalizado, conforme contaram 20 testemunhas ouvidas pela promotoria.
Os lotes eram vendidos por cerca de R$ 15 mil. As vendas ilegais envolviam lotes em áreas conhecidas como Monte Sião e Nova Canaã, nos bairros São Paulo e Meia Praia.
Conforme as investigações, os vendedores tinham ligação com o tráfico de drogas e em ocorrências de furtos e roubos. Eles ameaçavam os compradores caso as prestações não fossem pagas em dia.
Junto com a quadrilha, foram apreendidos documentos e até um livro caixa com informações de compradores e pagamentos. O grupo foi indiciado por estelionato, organização criminosa, tráfico de drogas e crime ambiental.
O delegado Rodrigo Coronha, da delegacia de Navegantes, investiga a venda de lotes em áreas invadidas, mas ele não estava na delegacia na sexta-feira e não atendeu ao telefone celular.
Texto: http://www.diarinho.com.br
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